terça-feira, 31 de março de 2009

Doenças cardiovasculares

São doenças que afectam o sistema circulatório (cárdio = Vasculares = vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e vasos capilares). Entre as mais comuns podemos referir o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, os AVC (acidente vascular cerebral), etc. Entre as suas principais causas contam-se a vida sedentária, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e sal, álcool (ainda que estudos demonstrem um efeito benéfico no consumo moderado de bebidas alcoólicas) e tabaco. Por consequência, a melhor prevenção consiste em fazer exercício físico, ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e legumes e não fumar".A diabetes e as doenças cardíacas são duas das doenças crónicas mais frequentes a nível mundial.
Só na Europa, mais de 10 milhões de pessoas sofrem de diabetes. Muitos dos que desenvolvem a doença na meia-idade podem controlar os seus sintomas se estiverem atentos em relação àquilo que comem. A diabetes juvenil é frequentemente mais grave e pode ser fatal sem injecções regulares de insulina. A longo prazo, mesmo com uma boa terapêutica, os diabéticos, qualquer que seja o seu tipo, apresentam um maior risco de problemas de saúde significativos.
As doenças cardiovasculares são responsáveis por 12 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, e, na Europa, representam mais de metade de toda a mortalidade nas pessoas com mais de 65 anos. A grande discrepância na incidência de doenças cardíacas entre os países europeus é motivo de grande preocupação. Em França, quatro pessoas em cada 10 000 morrem prematuramente devido a doença cardíaca, enquanto que na Letónia a taxa de mortalidade das pessoas com mais de 65 anos de idade é mais de seis vezes superior.

Dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que em Portugal, desde há 20 anos, as principais causas de morte são as doenças cardiovasculares e os tumores malignos, responsáveis por cerca de 60 por cento dos óbitos registados em 1998, respectivamente 39,9 e 19,6 por cento. A tendência de década para década é para aumentar, sendo o acréscimo, de 1960 para 1990, de 26,8 por cento. Registou-se apenas uma ligeira descida de aproximadamente dois por cento das doenças do aparelho circulatório no último triénio.


Quais são os factores de risco?

A idade e a história familiar encontram-se entre as condições que aumentam o risco de uma pessoa vir a desenvolver doenças no aparelho cardiovascular. Contudo, existe um outro conjunto de factores de risco individuais sobre os quais podemos influir e modificar e que estão, sobretudo, ligados ao estilo e ao modo de vida actual.
Quais são as formas de prevenção das doenças cardiovasculares? Quais são as formas de prevenção das doenças cardiovasculares?
É possível reduzir o risco de doenças cardiovasculares através da adopção de um estilo de vida mais saudável:
Deixe de fumar;
Controle regularmente a sua pressão arterial, o seu nível de açúcar e gorduras no sangue;
Tenha uma alimentação mais saudável, privilegiando o consumo de legumes, vegetais, fruta e cereais;
Pratique exercício físico moderado com regularidade;
A partir de uma determinada idade (50 anos para as mulheres e 40 anos para os homens) é aconselhável a realização de exames periódicos de saúde;
A prevenção deve começar mais cedo para os indivíduos com história familiar de doença cardiovascular precoce ou morte súbita.

Porque surgem as doenças cardiovasculares?

Existem diversos factores de risco para o aparecimento destas doenças, tais como uma alimentação desequilibrada (rica em gorduras, pobre em vegetais), falta de exercício físico, fumar, entre outros. Ter uma vida saudável depende muitas vezes de nós.Os factores de risco podem dividir-se em modificáveis, se os podemos alterar através de uma mudança de hábitos, ou não modificáveis.



Como enfrentar as doenças cardiovasculares?

A inactividade é uma característica das sociedades modernas, em que o progresso e a tecnologia afastaram a necessidade da actividade física, antes fundamental para a sobrevivência do ser humano. A associação entre o sedentarismo e a ocorrência de doenças cardiovasculares já foi estabelecida há quase 5 décadas, tendo sido demonstrada uma clara relação de causa e efeito entre a prática de actividades físicas e a ocorrência de eventos coronários fatais e não-fatais (p. ex.: enfarto do miocárdio, angina do peito, morte súbita, etc.). O tipo de actividade física parece ter pouca relevância na obtenção desse efeito, importando mais o gasto calórico dispendido. Á medida que aumenta o gasto calórico, diminui progressivamente o risco de um problema cardiovascular. Um gasto calórico superior a 2000 kcal por semana através de exercícios parece não adicionar nenhum benefício na prevenção de coronariopatias. A protecção do exercício manifesta-se somente naqueles que se exercitam regularmente.

Sem comentários:

Enviar um comentário